terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Vida



Nos dias em que a alma descansa e o corpo se exercita, a felicidade chega sorrateira e nos mostra o quanto a vida é plena e bela de se viver. Vivo instantes de felicidade internos, quietos, tranqüilos, sem euforia. Comigo mesma. Felicidade que entende que a vida é um ciclo e tudo o que acontece tem um justo motivo para acontecer. Então repouso serena, tranqüila daquilo que posso usufruir e usufruo, sem culpa. Reconheço nos pequenos prazeres grandes momentos e o que é pequeno se agiganta diante de meus olhos já não mais turvos. Percebi ainda pouco que a vida é efêmera, que ela realmente passa e que nos cabe vivê-la, antes de aproveitá-la, penso eu. Porque no viver carregamos algo de mais sagrado, mais profundo, mais intenso e aproveitar é mais viver por viver, no automático, na festa, na farra. Mas a escolha é de cada um e em 2012 qualquer escolha é bem vinda porque a mim só compete cuidar é da minha própria vida.