Embriagada de puro êxtase e paixão
Encontra-se a alma
Devaneando nos caminhos incertos do coração...
Os passos saem frágeis
As mãos permanecem frias
Num para sempre que parece não acabar mais
E o coração palpita
Dilatado a mais do que pode
Aberto em muito do que não se pode ver
Os olhos já não enxergam com a precisão dos sábios
E nem a cabeça pensa
com a devida razão
Tudo é pura fantasia
Incerta é a certeza que se tem
Quando se está atada demais ao coração